Qual é a sua estrada, homem? - a estrada do místico, a estrada do louco, a estrada do arco-íris, a estrada dos peixes, qualquer estrada... Há sempre uma estrada em qualquer lugar, para qualquer pessoa, em qualquer circunstância. Como, onde, por quê?"
Alguns doutos em ciências descobriram que quanto maior o intestino, mais místico o indivíduo. E quem mais místico que Deus? Grande Intestino, orai por nós.
Inebriar.
Vinho, cerveja, vodka, rum, licor. Café. Místico.
"Desce ardente faringe, esôfago abaixo, aquecendo-me o peito."
E ainda posso sentir-te no côncavo da mão.
LUZ, VIDA E AMOR! POEMA MÍSTICO
No centro da Rosacruz
Desabrocha a rubra flor
Símbolo que me conduz
Na senda da Luz, Vida e Amor...
Exala um perfume alquímico
Que fica sutil no ar
Impregnando meu corpo anímico
Que faz minh’Alma no infinito levitar...
Entro em contato com o Cósmico
Meu ser é enlevado em poesia
Sou um buscador Místico
Envolto nesta sublime trilogia:
Luz que emana Vida
Vida que emana Amor
Amor é a Luz da Vida
Na mística rubra flor.
Tornai os vossos corações à prova de decepções
e permanecei calados para serdes explícitos.
Todo ser humano é de sangue real. Nasceu das profundezas
mais íntimas da natureza divina e é representante de Deus para espalhar amor e recriar permanentemente toda
criação divina.
Como todos sabemos, o Natal é aquele momento místico do ano quando o fantasma de Jesus Cristo sai do túmulo para se alimentar da carne dos vivos. Então cantamos canções de Natal para ele durmir.
O místico não procura o fenômeno.Sua meta é a evolução,um incessante despertar interior.
Acho que alguns homens podem ser comparados à um lendário e místico pássaro , conhecido como fênix . Asssim como a fênix, esse tipo de homen é exatamente assim : altivo e ameaçador. Ateia fogo , e some.... E quando você acha que ele sumiu, ele reaparece renascendo das cinzas .
PAISAGEM
Havia um lindo lago do outro lado da cidade. Era um lugar iluminado e místico, quase irreal. As águas cristalinas espelhavam as árvores frondosas que cobriam todo o vale, que cercavam o lago e se dobravam acima de suas margens. O caminho de pedras era simétrico e desenhado, passo a passo que poderia ser percorrido, da casa de largas varandas e portas gigantes até os arbustos da montanha. A montanha era inebriante, verde como o alto mar, e nas noites de lua cheia exalava o olor das milhares de plantas medicinais e flores de todas as espécies.
Eu me sentava e podia então tocar o verde do capim mal cortado, as flores vermelhas que pareciam brilhar ao meio dia, a água morna do lago. Sentia o vento tocar minha face e correr entre todas as árvores do vale. Ele brincava, ia e voltava em um balé que fazia as folhas caídas ao chão dançarem e voarem derradeiras vezes. Pareciam ter vida.
Durante as noites meu olhar se fixava ainda mais àquela paisagem porque o sol nunca sumia atrás do vale, ele permanecia dia após dia e iluminava além do que poderia.
Muitas vezes eu chorava por não poder nadar no lago, por não ser permitido que eu pudesse cortar algumas flores para fazer um lindo arranjo, pela impossibilidade de atravessar o longo vale para ir até a floresta. Mas minha tristeza não durava muito. Ao ver as gaivotas sobrevoando a mata, bebendo da água pura e límpida meus olhos se abriam ainda mais e por mais que me fossem restritas algumas coisas, somente a presença daquele lugar me extasiava. Ao deitar continuava desejando olhar e ao acordar eu corria em direção à maravilhosa vista. Todos os dias.
Em um mundo de criança onde brinquedos e cantigas tomavam lugar entre os pequeninos, o meu mundo era observar e até mesmo sonhar com aquele maravilhoso lugar.
A porta do casarão permanecia fechada e poucos adultos pareciam morar lá. As janelas davam para uma pequena igreja, a qual eu não conhecia o interior. E nunca poderia conhecer.
Fazia minhas orações olhando para ela, mas não havia quem a freqüentasse, senão eu, ao longe. E por mais que eu esperasse o sino tocar, ele continuava em silêncio e nem mesmo o vento era capaz de movê-lo para uma melodia sequer.
Em uma noite, ao fazer minha última oração à porta da pequena igrejinha, olhei para o sol forte e vigoroso no horizonte e cheguei a toca-lo. Deitei-me na cama e enquanto o sono vinha a passos lentos o sol foi se apagando.
Na manhã, ao acordar, estava escuro, o vento entrava pela janela do meu quarto e o sol já não existia. Do céu escuro descia uma chuva forte e ameaçadora. Não conseguia ver o vale, nem o lago, todas as árvores e flores. As gaivotas, pensava eu, deveriam ter voado para longe e a igreja não estava ao lado do casarão. Aliás, não havia também o casarão e suas varandas espaçosas e o caminho de pedras que um dia eu me imaginei percorrendo-o. Tudo havia sido levado, sumido. Para terras distantes, talvez.
Desci as escadas de casa e avistei meu pai na pequena salinha, nos fundos de casa.
Ele já sabia porque eu estava chorando. Então, pegou cuidadosamente minhas pequenas mãos e me guiou até o meu quarto. Na parede rosa, pendurou novamente o quadro e disse:
- Você gosta tanto dele que resolvi termina-lo.
A paisagem havia milagrosamente voltado. Mas, naquele instante, entre o casarão, a igreja, o vale e as flores, no caminho até os arbustos do lago, caminhava uma menina, de vestidinho vermelho e sapatos de cadarço. Na maior árvore, às margens do lago, podia-se avistar um balanço, de cordas verdes, coberto de heras que davam flores rosas e amarelas. Com certeza aquela menina, todos os dias, pela eternidade de sua infância, seguiria o caminho de pedras e iria até o lago, sentar-se ao balanço e admirar as gaivotas brancas.
Ainda a vejo e às vezes chego a conversar com ela. É impressionante que sua felicidade e seus desejos atravessem barreiras materiais ou não e se façam presentes em mim. Ainda oro, algumas vezes me esquecendo da igreja, onde os sinos nunca tocaram. Ou tocaram, em algum momento de desatenção. Mas o sol continua brilhando, dias e noites. E daqui muitos e muitos anos ainda estará lá, iluminando o vale e o meu quarto.
O COMÉRCIO DA FÉ
A BURGUESIA “DA FÉ” E SUAS IDEOLOGIAS MÍSTICO-RELIGIOSAS DENOMINADAS: ...DE DEUS,... DE JESUS... E ETC., VIA: NOVOS E GRANDIOSOS TABERNÁCULOS ESPALHADOS CIDADE A FORA; INVADEM O SENTIMENTO DE DESESPERO E DE MISERICÓRDIA DO POVÃO; ATINGINDO A SENSIBILIDADE RACIONAL E PSICOLÓGICA DE NOSSO POVO, NA BUSCA POR NOVOS DISCÍPULOS.
A COMERCIALIZAÇÃO DOS CAMINHOS DA SAGRADA FÉ FORÇA MAIOR, DEUS:
OS ESPINHOS DO INSTINTO SENTIMENTO POVÃO: A DOR, A TRISTEZA, A PENA, O PESAR, A MÁGOA E A DESILUSÃO; TRANSPORTAM OS "RECURSOS" IDEOLÓGICOS E FINANCEIROS DE MÍSTICAS “INSTITUIÇÕES”.
O SONHO QUE MORA NO TEMPO, QUE FAZ E DESFAZ VIDAS E DESCONHECE A RAZÃO; SAUDADES: CADÊ VOCÊ EDUCAÇÃO?"
“MISERICÓRDIA”, GOVERNO/NAÇÃO!
A vida é um carrossel
Refletia sobre a vida. A vida não no senso estreitamente místico, mas como uma sucessão de eventos, pessoas, circunstâncias.
E comparei a um grande, grandíssimo carrossel.
Você sabe, o tipo que correm, como se vê no melhor filme, com todos os seus cavalos, carruagens ou carros de corrida, jipes, robôs, discos voadores… Crianças.
Sim, porque nenhum carrossel é realmente um carrossel sem seus filhos. Fiéis sonhadores capazes de imaginar as viagens mais incríveis naqueles 5, 6, 7, roda- roda-roda.
E a vida é assim, você paga o bilhete de entrada e salta para cavalgar, volta após volta, volta após volta…
Mas você não pode sempre ter o luxo de escolher o seu “lugar”, a montagem na qual no próximo turno você terá a oportunidade de saltar.
A criança está na fila, o episódio começou há muito tempo e já se repetiu centenas de vezes “quando chegar a minha vez, eu corro para lá!” E, no entanto, quando chega o momento, o único carro-livre é aquele que ele menos esperava, talvez até aquele que ele não havia nem visto. Má sorte! Aquele será o turno mais triste para a pobre criança, de qualquer forma ele está ali em cima, e não importa o que ele pense, como ele se sente, o passeio irá partir em breve, pela enésima vez. Fica firme pequeno, vai durar apenas algumas voltas e depois de novo… Todos na fila.
Agora, nós vivemos nossas vidas, nossas rotinas, os nossos dias mais ou menos variados, com um sentido de repetição, rotação, propondo uma cadeia, agora mais visível do que há alguns anos atrás. Mais e mais perceptível.
E assim, como um carrossel, que sempre faz o mesmo, as rotações idênticas, somos convictos que podemos subir e participar nesta grande valsa, volta após volta, volta após volta; mas acontece, como aquele garoto desiludido, que o lugar que ele mais gostava, desapareceu, forçado a surpresa a subir sobre aquele carro que ele não gostou… Um imprevisto, aquele raio de sol sereno, que nada e ninguém tinha chegado a prever nos acerta, inevitavelmente nos desestabiliza, alguns mais, alguns menos. E ali que você olha o carro, uma situação que você precisamente não poderá descer. Logo o carroceiro apertará o botão e você deve decidir se vai subir nele. Que você goste ou não, a vida está prosseguindo, e certamente não vai parar enfrente a sua perda. Como lidar com aquelas revoluções mais ou menos terríveis, que talvez você nem saiba realmente se será capaz de fazer tudo? Quem virá te socorrer? Você faz força com um pouco de tenacidade, logo tudo passará e você poderá um dia dizer : “Eu consegui! E tudo sozinho! Nada poderá me parar agora!”, e devidamente você não consegue fazer nada. Na verdade, quando acabar o seu turno, você retorna à fila confiante que “Na próxima vez o carrossel não vai me trapacear!”, e em vez disso, você não só não encontra mais o seu belo cavalo branco, mas também se encontra sobre um carro pior do que aquele primeiro! Botão, e VAI! Outro giro de valsa, de novo na fila… E no próximo giro? Quem sabe…
Frustrante situação.
Um dia você tem a sensação de ter o pleno controle da sua vida, do teu potencial, e no dia seguinte, você se encontra novamente de joelhos se perguntando como é possível superar aquele mau momento, aquela circunstancia inesperada.
É importante ter um ponto fixo na própria vida, uma rocha que nunca entrará em colapso.
Claro que todos nós temos os nossos fantásticos amigos, os vários familiares prontos pra fazer qualquer coisa por nós, mas casa um tem que fazer o seu próprio passeio no carrossel, não se deve esquecer, e cedo ou mais tarde você será chamado para confrontar a quatro olhos com o teu problema, com o teu imprevisto. E o que você contará a ele?
Garanto a vocês que eu vi e vivi muitos nos últimos tempos, cada dia é uma nova surpresa, e duvido que eu esqueça a singularidade do período que vivi e que estou vivendo. E se tem só uma coisa que posso assegurar em todo esse turbilhão, é que uma rocha eu encontrei, se chama Jesus Cristo, e é o proprietário do carrossel.
Saibam esperar tudo na vida, e certifique-se de afrontá-la com o proprietário a bordo ao lado de vocês.
Bom passeio!
BAILADO MÍSTICO
Bailado místico de nossas identidades
Unidos agora em amor e em verdade
Trajamos roupas de sonhos e poesias
Celebramos a vida em límpidas melodias
Em nossa fascinação está o encantar
O despertar de muita afeição
Nossas almas entrelaçadas no altar,
Magnânimo do coração.